ADVOCACIA

____________________

Nos tribunais e na Ordem dos Advogados do Brasil

AOS ADVOGADOS DE NOSSOS DIAS

Rômulo Gonçalves é inspiração para além de seu tempo.

Escrever apresentação focando nos advogados de hoje, o papel da memória, a troca de experiência entre gerações, a criatividade como aliada da firmeza, contextualizando a ação de Rômulo e sua relação com os dias atuais. (Texto em gestação, vou rascunhar quando amadurecer na cabeça)… Escrever apresentação focando nos advogados de hoje, o papel da memória, a troca de experiência entre gerações, a criatividade como aliada da firmeza, contextualizando a ação de Rômulo e sua relação com os dias atuais. (Texto em gestação, vou rascunhar quando amadurecer na cabeça)… Escrever apresentação focando nos advogados de hoje, o papel da memória, a troca de experiência entre gerações, a criatividade como aliada da firmeza, contextualizando a ação de Rômulo e sua relação com os dias atuais. (Texto em gestação, vou rascunhar quando amadurecer na cabeça)…

OAB - GO

“Quantos não foram os advogados que, no exercício de funções dentro do Conselho Federal, ou no embate individual, enfrentaram o arbítrio no Executivo, combateram o passionalismo no Legislativo e se defrontaram com a arrogância, a prepotência e a injustiça no Judiciário? Dente eles podemos citar advogados como “Sobral Pinto, Heleno Fragoso, que era vice-presidente da OAB-Guanabara, Augusto Sussekind de Moraes Rego (OAB-PA) e George Tavares” . Para Goiás, destaca-se Rômulo Gonçalves, presidente da OAB-GO, e José Crispim.”

A Lei e a Ordem: A Formação da OAB e a Resistência ao Golpe de 64 em Goiás

Marcelo Rodrigues Siqueira

Para introdução ao tema sugerimos a leitura do artigo abaixo, clique na imagem para acessá-lo.

Neste artigo é relatada a reunião de 15/10/1964 em que “a OAB começa assim a se pronunciar sobre o regime; não de forma tão positiva como de início, mas relatando atos de violência em geral, especialmente aos advogados. Fato que sucedeu na sessão de 15 de outubro, pouco mais de seis meses do Golpe, no qual o Presidente da Seccional de Goiás, Rômulo Gonçalves, foi desacatado ao tentar cumprir o Habeas Corpus, concedido de forma unânime pelo Superior Tribunal Militar, ao advogado José Batista Zacarioti, que havia sido preso”.

A ação firme de Rômulo Gonçalves em Goiás, ao defender os colegas presos, teve um papel importante para a compreensão e mudança de rumo da OAB Nacional, em relação ao carater repressor e persecutório do novo regime que se instalara em 1964.

Em seu acervo pessoal, além das cópias manuscritas das atas recolhidas  na seccional da OAB-Goiás por seu filho Wagner Gonçalves, encontramos algumas cartas enviadas às autoridades que ilustram o grau de dificuldade enfrentado pelos advogados goianos para o exercício de seus trabalhos. Muitas das vezes as dificuldades foram criadas como mecanismo de cerceamento do exercício do direito de defesa pelos advogados de presos políticos no Estado de Goiás.

Em 26/01/1970, por exemplo, em carta endereçada ao Dr Jorge Jungmann, seu sucessor e à época presidente da OAB-Goiás, Rômulo Gonçalves denuncia que não consegue assistir aos seus clientes, o acadêmico Jorge Alberto Bittar e o estudante Jacson Luiz Pires Machado, pelo fato de que os processos sob “a jurisdição da IV Auditoria Militar de Juiz de Fora, que compreendia o Estado de Goiás, foi reduzida com a instalação em Brasília da 11ª Auditoria no último 13 de janeiro. … … Embora instalada  a 11ª Auditoria, para onde deviam ser encaminhados todos os processos, até os dias da semana passada, nenhum deles se encontrava ali, sendo-nos informado pelo Escrivão José Fadel que Juiz de Fora não havia remetido um processo sequer para Brasília”.

Com as visitas aos advogados negada pelo oficial do dia, impedindo por duas vezes, até a data da carta, o contato com os clientes, por ordem do “comando da 11ª Região Militar”, e sem acesso aos processos, diz Rômulo, “embora presos há mais de 90 dias, sendo que um deles, há 5 meses, até hoje não pudemos compulsar o processo”, o funcionamento da justiça “constitui desrespeito a dispositivos taxativos do Regulamento da Ordem, além de importar em onus para as partes, dadas as despesas com viagens à Capital da República”. Assim mesmo depois de 6 anos do golpe de 1964, vemos Rômulo Gonçalves, cutucando, denunciando a seus pares da OAB, para que a entidade se coloque ativa contra os desmandos militares à época, solicitando que a seccional Goiás o envio de protesto ao Ministro da Justiça sobre os fatos narrados na carta. (para ler a carta completa clique aqui) (e em 3/03/1970 nova solicitação aqui)

Inúmera foram as situações vividas no exercício da profissão de advogado, que não ficam registradas na história, mas que evidetemente mexem com a humnanidade do advogado. Em carta recebida por Rômulo Gonçalves, clique na imagem ao lado para ler o conteúdo completo, escrita pelos presos políticos sob jurisdição da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, informando que os presos decidiram “entrar em greve de fome até que nos seja dado um tratamento carcerário digno”, denunciando o corte reiterado e sistemático da alimentação complementar enviada pelas famílias aos detentos e fechamento de acesso à cantina do quartel.

Medidas arbitrárias, que quando reclamadas pelos companheiros de cela, como por exemplo, “que tinha sido servido somente meio prato durante o jantar, a resposta que tiveram foi uma punição de isolamento e corte de banho de sol, por indiciplina”, tinham o papel de  agravar a pena, de forma desumana e doentia, negando-se ao preso o direito de alimentação.

Uma vez transcritas as atas das reuniões da OAB-GO durante a presidência de Rômulo Gonçalves, estas serão incorporadas ao acervo digital, e com certeza será fonte importante para se reescrever o papel da OAB-Goiás e de seus advogados nos anais de história sobre a resistência jurídica, a construção do direito e a defesa das liberdades no período do regime militar de 1964 a 1985. 

Atas da OAB-GO (1964-1966)

Presidência de Rômulo Gonçalves

OAB - GO

“Quantos não foram os advogados que, no exercício de funções dentro do Conselho Federal, ou no embate individual, enfrentaram o arbítrio no Executivo, combateram o passionalismo no Legislativo e se defrontaram com a arrogância, a prepotência e a injustiça no Judiciário? Dente eles podemos citar advogados como “Sobral Pinto, Heleno Fragoso, que era vice-presidente da OAB-Guanabara, Augusto Sussekind de Moraes Rego (OAB-PA) e George Tavares” . Para Goiás, destaca-se Rômulo Gonçalves, presidente da OAB-GO, e José Crispim.”

A Lei e a Ordem: A Formação da OAB e a Resistência ao Golpe de 64 em Goiás

Marcelo Rodrigues Siqueira

Atas da OAB-GO (1964-1966)
Presidência de Rômulo Gonçalves

Para introdução ao tema sugerimos a leitura do artigo abaixo, clique na imagem para acessá-lo.

Neste artigo é relatada a reunião de 15/10/1964 em que “a OAB começa assim a se pronunciar sobre o regime; não de forma tão positiva como de início, mas relatando atos de violência em geral, especialmente aos advogados. Fato que sucedeu na sessão de 15 de outubro, pouco mais de seis meses do Golpe, no qual o Presidente da Seccional de Goiás, Rômulo Gonçalves, foi desacatado ao tentar cumprir o Habeas Corpus, concedido de forma unânime pelo Superior Tribunal Militar, ao advogado José Batista Zacarioti, que havia sido preso”.

A ação firme de Rômulo Gonçalves em Goiás, ao defender os colegas presos, teve um papel importante para a compreensão e mudança de rumo da OAB Nacional, em relação ao carater repressor e persecutório do novo regime que se instalara em 1964.

Em seu acervo pessoal, além das cópias manuscritas das atas recolhidas  na seccional da OAB-Goiás por seu filho Wagner Gonçalves, encontramos algumas cartas enviadas às autoridades que ilustram o grau de dificuldade enfrentado pelos advogados goianos para o exercício de seus trabalhos. Muitas das vezes as dificuldades foram criadas como mecanismo de cerceamento do exercício do direito de defesa pelos advogados de presos políticos no Estado de Goiás.

Em 26/01/1970, por exemplo, em carta endereçada ao Dr Jorge Jungmann, seu sucessor e à época presidente da OAB-Goiás, Rômulo Gonçalves denuncia que não consegue assistir aos seus clientes, o acadêmico Jorge Alberto Bittar e o estudante Jacson Luiz Pires Machado, pelo fato de que os processos sob “a jurisdição da IV Auditoria Militar de Juiz de Fora, que compreendia o Estado de Goiás, foi reduzida com a instalação em Brasília da 11ª Auditoria no último 13 de janeiro. … … Embora instalada  a 11ª Auditoria, para onde deviam ser encaminhados todos os processos, até os dias da semana passada, nenhum deles se encontrava ali, sendo-nos informado pelo Escrivão José Fadel que Juiz de Fora não havia remetido um processo sequer para Brasília”.

Com as visitas aos advogados negada pelo oficial do dia, impedindo por duas vezes, até a data da carta, o contato com os clientes, por ordem do “comando da 11ª Região Militar”, e sem acesso aos processos, diz Rômulo, “embora presos há mais de 90 dias, sendo que um deles, há 5 meses, até hoje não pudemos compulsar o processo”, o funcionamento da justiça “constitui desrespeito a dispositivos taxativos do Regulamento da Ordem, além de importar em onus para as partes, dadas as despesas com viagens à Capital da República”. Assim mesmo depois de 6 anos do golpe de 1964, vemos Rômulo Gonçalves, cutucando, denunciando a seus pares da OAB, para que a entidade se coloque ativa contra os desmandos militares à época, solicitando que a seccional Goiás o envio de protesto ao Ministro da Justiça sobre os fatos narrados na carta. (para ler a carta completa clique aqui) (e em 3/03/1970 nova solicitação aqui)

Inúmera foram as situações vividas no exercício da profissão de advogado, que não ficam registradas na história, mas que evidetemente mexem com a humnanidade do advogado. Em carta recebida por Rômulo Gonçalves, clique na imagem ao lado para ler o conteúdo completo, escrita pelos presos políticos sob jurisdição da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, informando que os presos decidiram “entrar em greve de fome até que nos seja dado um tratamento carcerário digno”, denunciando o corte reiterado e sistemático da alimentação complementar enviada pelas famílias aos detentos e fechamento de acesso à cantina do quartel.

Medidas arbitrárias, que quando reclamadas pelos companheiros de cela, como por exemplo, “que tinha sido servido somente meio prato durante o jantar, a resposta que tiveram foi uma punição de isolamento e corte de banho de sol, por indiciplina”, tinham o papel de  agravar a pena, de forma desumana e doentia, negando-se ao preso o direito de alimentação.

Uma vez transcritas as atas das reuniões da OAB-GO durante a presidencia de Rômulo Gonçalves, estas serão incorporadas ao acervo digital, e com certeza será fonte importante para se reescrever o papel da OAB-Goiás e de seus advogados nos anais de história sobre a resistência jurídica, a construção do direito e a defesa das liberdades no período do regime militrar de 1964 a 1985. 

Para saber mais sobre a atuação da OAB-GO no período da ditadura veja também outros conteúdos na sugestões de leitura de nossa biblioteca

TRABALHOS JURÍDICOS

DESTAQUES

REPERCUSSÕES GERAIS, CONTRIBUIÇÕES AO DIREITO, AO ESTADO DEMOCRÁTICO E ÀS LIBERDADES INDIVIDUAIS.

Referido memorial, como o próprio nome indica, objetiva levar ao conhecimento do público e resgatar a vida de uma pessoa que teve, em Goiás – e em sua atuação profissional como advogado junto às auditorias militares, STM e Supremo Tribunal Federal e em outras instâncias judiciais uma atuação marcante em defesa de presos políticos, sejam estudantes, advogados, funcionários públicos, professores, etc.

Quando estourou o golpe de estado de 64, até hoje de triste memória, Rômulo Gonçalves era presidente da OAB/GO. Enquanto o Conselho Federal da OAB – a nível nacional, defendia o golpe na linha do pensamento da direita e a quase totalidade das Seccionais do País, também o faziam, Rômulo foi um dos primeiros, senão o primeiro, a denunciar que se estava quebrando a legalidade e destruindo a democracia e que tais fatos não poderiam ser aceitos, porque era uma violência à Constituição. Assim, de Goiânia, com o apoio do Conselho da Seccional (tinham vozes dissonantes) passou a denunciar as prisões de advogados, levar tais questões ao Colegiado e, ato contínuo, expedia telegramas contundentes ao Presidente Militar de plantão, aos Ministros Militares, ao Presidente do STM e Supremo, etc. Defendia com veemência aqueles que o procuraram.

Ao lado destacamos de seu arquivo pessoal, alguns casos emblemáticos, que tiveram a atuação firme de Rômulo Gonçalves na defesa dos direitos humanos, dos direitos individuais e da democracia.

TRABALHOS JURÍDICOS

REPERCUSSÕES GERAIS, CONTRIBUIÇÕES AO DIREITO, AO ESTADO DEMOCRÁTICO E ÀS LIBERDADES INDIVIDUAIS.

Referido memorial, como o próprio nome indica, objetiva levar ao conhecimento do público e resgatar a vida de uma pessoa que teve, em Goiás – e em sua atuação profissional como advogado junto às auditorias militares, STM e Supremo Tribunal Federal e em outras instâncias judiciais uma atuação marcante em defesa de presos políticos, sejam estudantes, advogados, funcionários públicos, professores, etc.

Quando estourou o golpe de estado de 64, até hoje de triste memória, Rômulo Gonçalves era presidente da OAB/GO. Enquanto o Conselho Federal da OAB – a nível nacional, defendia o golpe na linha do pensamento da direita e a quase totalidade das Seccionais do País, também o faziam, Rômulo foi um dos primeiros, senão o primeiro, a denunciar que se estava quebrando a legalidade e destruindo a democracia e que tais fatos não poderiam ser aceitos, porque era uma violência à Constituição. Assim, de Goiânia, com o apoio do Conselho da Seccional (tinham vozes dissonantes) passou a denunciar as prisões de advogados, levar tais questões ao Colegiado e, ato contínuo, expedia telegramas contundentes ao Presidente Militar de plantão, aos Ministros Militares, ao Presidente do STM e Supremo, etc. Defendia com veemência aqueles que o procuraram.

Ao lado destacamos de seu arquivo pessoal, alguns casos emblemáticos, que tiveram a atuação firme de Rômulo Gonçalves na defesa dos direitos humanos, dos direitos individuais e da democracia.

DESTAQUES

PESSOAS
DEFENDIDAS
POR
RÔMULO
GONÇALVES

Nesta lista constam as pessoas atendidas por Rômulo Gonçalves nos processos do projeto “Brasil Nunca Mais.” Para acessar o estudo clique aqui.

Nesta lista constam as pessoas atendidas por Rômulo Gonçalves, que figuram na documentação reunida em seu acervo pessoal. Tem um caratér parcial e está em permanente construção.

  1. Adailton Dourado
  2. Alanir Cardoso
  3. Aluizio Saiol de Sá Peixoto
  4. Alvaro de Souza
  5. Ari Moura (estudante)
  6. Cleide de Almeida
  7. David Eugênio de Azevedo Andrade
  8. Dilco Fernandes Goulart (estudante)
  9. Dilmo de Paula e Souza
  10. Dimar Stoduto de Almeida
  11. Durval Pedroso
  12. Elcides Guimarães
  13. Eliane Cedo Guimarães
  14. Elina Xavier
  15. Francisco Carneiro
  16. Gilberto Pontes Andrade
  17. Jacson Luiz Pires Machado (estudante)
  18. James Allen Luz
  19. João Batista Zacariotti
  20. João de Paula Castro
  21. João Jorge Couri
  22. Joaquim Tomás Jaime (pianista)
  23. José Bebedito Monteiro
  24. José Ribamar Leite
  25. José Rodrigues Costa
  26. Leo de Queiroz Barreto
  27. Miguel Batista de Oliveira
  28. Mozart Lima (e outros)
  29. Nelson Cordeiro
  30. Nicole Pereau
  31. Nilo Leite Nassar
  32. Olga D’Arc Pimentel
  33. Olinda Olivia Correa
  34. Olívia Calábria
  35. Roosevelt Arantes
  36. Sebastião Tavares de Moraes
  37. Sérgio Luiz Machreiner
  38. Tabajara Francisco Póvoa
  39. Vadil Rodrigues
  40. Wellington Côrtes
PESSOAS
DEFENDIDAS
POR
RÔMULO
GONÇALVES

Nesta lista constam as pessoas atendidas por Rômulo Gonçalves nos processos do projeto Brasil Nunca Mais. Para acessar o estudo clique aqui.

Nesta lista constam as pessoas atendidas por Rômulo Gonçalves, que figuram na documentação reunida em seu acervo pessoal. Tem um caratér parcial e está em permanente construção.

  1. Adailton Dourado
  2. Alanir Cardoso
  3. Aluizio Saiol de Sá Peixoto
  4. Alvaro de Souza
  5. Ari Moura (estudante)
  6. Cleide de Almeida
  7. David Eugênio de Azevedo Andrade
  8. Dilco Fernandes Goulart (estudante)
  9. Dilmo de Paula e Souza
  10. Dimar Stoduto de Almeida
  11. Durval Pedroso
  12. Elcides Guimarães
  13. Eliane Cedo Guimarães
  14. Elina Xavier
  15. Francisco Carneiro
  16. Gilberto Pontes Andrade
  17. Jacson Luiz Pires Machado (estudante)
  18. James Allen Luz
  19. João Batista Zacariotti
  20. João de Paula Castro
  21. João Jorge Couri
  22. Joaquim Tomás Jaime (pianista)
  23. José Bebedito Monteiro
  24. José Ribamar Leite
  25. José Rodrigues Costa
  26. Leo de Queiroz Barreto
  27. Miguel Batista de Oliveira
  28. Mozart Lima (e outros)
  29. Nelson Cordeiro
  30. Nicole Pereau
  31. Nilo Leite Nassar
  32. Olga D’Arc Pimentel
  33. Olinda Olivia Correa
  34. Olívia Calábria
  35. Roosevelt Arantes
  36. Sebastião Tavares de Moraes
  37. Sérgio Luiz Machreiner
  38. Tabajara Francisco Póvoa
  39. Vadil Rodrigues
  40. Wellington Côrtes

MEMORIAL RÔMULO GONÇALVES DE DIREITOS HUMANOS


DIREÇÃO - WAGNER GONÇALVES

CONTATO

MEMORIAL RÔMULO GONÇALVES
DE DIREITOS HUMANOS


DIREÇÃO - WAGNER GONÇALVES

CONTATO

Rolar para cima