Os movimentos sociais e a ditadura brasileira (1964-1985): considerações sobre a participação da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB

Dez 01, 2015 | Sugestões de Leitura

Sandra Cordeiro Molina

Aluna especial do Programa de Pós Graduação do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, segundo semestre letivo do ano de 2013. Este artigo aborda importante capítulo da história política brasileira, qual seja, o início do golpe militar de 1964 até a sua extinção em 1985. Tema de aspecto complexo e multifacetado, o foco neste texto será o estudo da atuação dos movimentos sociais durante esse período, com maior ênfase para a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, uma categoria profissional que foi bastante participativa, bem como os métodos, as razões e o sentido de seu modus operandi no regime militar brasileiro. O presente estudo tem como premissa a necessidade de analisar a questão sob duas chaves diferentes, mas interligadas: as transformações no sistema institucional dos aparelhos do Estado e a evolução do cenário político mais amplo, considerando neste estudo a agência dos movimentos sociais, inclusive seus mecanismos de resistência ao regime instaurado.

 

 

CITAÇÃO

 

 

O segundo passo foi dado na sessão extraordinária de 15 de outubro do mesmo ano. Nessa ocasião, os Conselheiros protestaram contra os atentados e perseguições praticados em prejuízo de alguns advogados. Por exemplo, os agravos sofridos pelo presidente da seccional de Goiás, Rômulo Gonçalves, por requerer o cumprimento do habeas corpus concedido ao advogado José Zacarioti, preso arbitrariamente, como bem relata texto contido na página da Ordem dos Advogados. (ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, [201-?b]).

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